Como jornalista com quase 20 anos de experiência na cobertura de temas jurídicos — e atualmente Head de Mídia na Arbitralis, uma câmara de arbitragem comprometida com a inovação e a excelência na resolução de conflitos — acredito que é hora de ampliar a visão sobre como se faz e se acessa a justiça no Brasil. Em um país onde o Judiciário está extremamente congestionado, o que acaba resultando em processos que se arrastam por anos, a arbitragem surge como uma alternativa moderna, eficiente e plenamente válida.
A arbitragem é um meio privado e extrajudicial de solução de conflitos. Por meio dela, as partes escolhem, em comum acordo, um ou mais árbitros independentes e especializados para decidir a controvérsia. Essa decisão — a chamada sentença arbitral — tem o mesmo valor jurídico de uma sentença judicial e, mais importante, não está sujeita a recurso. Ou seja, é definitiva, célere e vinculante.
Como profissional da comunicação e responsável pela estratégia de mídia da Arbitralis, considero fundamental tornar esse método de resolução de disputas mais compreensível e acessível à sociedade. Isso passa por desmistificar a ideia de que justiça só se faz dentro de tribunais tradicionais. A arbitragem, por sua própria natureza, é menos burocrática, mais ágil e proporciona maior controle às partes envolvidas. Os prazos são claros, os árbitros são escolhidos por sua competência técnica e o sigilo é garantido — algo essencial em disputas empresariais, imobiliárias ou societárias.
Enquanto uma ação judicial pode durar mais de cinco anos, um processo arbitral geralmente é resolvido entre seis e dezoito meses. Na Arbitralis, temos conseguido encerrar conflitos em apenas 30 dias. Além disso, o ambiente é mais colaborativo, afastando a lógica do litígio prolongado e aproximando as partes de uma solução objetiva e eficiente.
Temos acompanhado de perto como a arbitragem tem transformado a experiência de quem busca soluções justas, sem depender da morosidade estatal. Em vez de sobrecarregar o Judiciário com demandas que poderiam ser resolvidas de forma privada, as partes encontram conosco uma resposta sob medida, mais estratégica e alinhada com a realidade atual.
Minha proposta, como jornalista e comunicador, é contribuir para lançar um novo olhar sobre ajustiça no Brasil — uma justiça que valoriza o tempo, a expertise, a autonomia das partes e a efetividade do resultado. A arbitragem não é apenas uma alternativa: é o caminho para um novo modelo de cultura jurídica, mais ágil, especializada e sintonizada com os desafios do século XXI.
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