Roberto Pareira
Gerente Jurídico da LOFT
Geraldo Augusto
Ex-presidente do TJMG
e Desembargador
Não. É um procedimento legal, conduzido por profissionais qualificados, com estrutura formal e segurança jurídica. E sim, funciona — principalmente quando ainda há chance de diálogo.
Porque “ganhar” no papel nem sempre significa resolver o problema. A mediação busca soluções práticas, rápidas e sustentáveis — e o que você ganha é paz, economia e tempo. Se quer uma decisão judicialmente válida, você pode recorrer à arbitragem.
Sim. Muitos acordos só acontecem com a ajuda de um terceiro imparcial. O mediador profissional reduz tensões e abre espaço para o acordo — mesmo quando o diálogo parecia impossível.
Depende. Um juiz aplica a lei de forma genérica. Na mediação, você constrói uma solução personalizada. E o acordo só acontece se for bom para todos.
Sim. O acordo assinado pelas partes pode ser homologado judicialmente ou registrado conforme o tipo de caso. É um caminho legítimo e previsto na Lei nº 13.140/2015.
Praticamente todos os conflitos onde ainda há chance de diálogo. Família, dívidas, contratos, vizinhança, sociedades, parcerias e muito mais. Se você topar conversar, serve para você.
De forma alguma. Você tentou resolver de forma civilizada, e pode seguir com outros caminhos (como arbitragem) com mais clareza, menos emoção e até com provas de tentativa de acordo.